A frieza do autor confesso do assassinato da esposa e filha, cujos corpos foram localizados na tarde desta terça-feira, 02, em Pedro Juan Caballero, chama a atenção dos mais experientes na área policial.
Pablino Gimenez Ledesma confessou ter matado a esposa, Patrocínia Romero Olmedo, de 48 anos, e a filha, Noelia Gimenez Romero, de 20 anos, e manteve os corpos sob dois quartos, em camas, durante mais de 3 meses, conforme apurado pela polícia levando em conta o tempo que as vítimas estavam desaparecidas conforme familiares e vizinhos. Corpo da esposa mantida sob cama em meio a lençóis e cobertas
Pablino ainda pediu dinheiro como auxílio para deslocar e procurar as vítimas. Ele disse que matou “pois Deus pediu e atendi o pedido”, disse, em entrevista à imprensa em Pedro Juan Caballero.
A descoberta macabra ocorreu na tarde de terça-feira na Fração Villa Teresa do bairro Defensores del Chaco, na periferia de Pedro Juan.
Os corpos, em avançado estado de decomposição, estavam no quarto da casa de Pablino Giménez Ledesma, de 57 anos, onde também funcionava uma carpintaria.
Patrocinia Romero Olmedo , 48 anos e Noelia Giménez Romero , 20 anos, mãe e filha respectivamente, estavam mortas há vários meses em suposto ritual macabro protagonizado pelo esposo e pai.
No tempo em que os corpos estavam em decomposição nos quartos, Pablino trabalhou normalmente, manteve outros dois filhos na casa e os obrigou a permanecer em silêncio.
Nesse período, não atendia ninguém, tampouco recebia visitas.
O que chamou a atenção dos vizinhos foi o forte odor exalado do interior da casa nas últimas semanas.
Em suas primeiras declarações, o suposto agressor afirmou ter cometido o duplo crime, uxoricídio e filicídio, por "ordem divina", sinal claro de que agia como psicopata, pois além de assassinar as duas mulheres, as mantinha escondidas no casa, cada um em uma cama, por 4 a 6 meses de acordo com a perícia.
O que chama a atenção é que o casal tinha mais 4 filhos, 3 deles menores que viviam juntos na casa como se nada tivesse acontecido para passar o forte odor dos corpos em decomposição, portanto presume-se que teriam sido ameaçados.
O macabro achado ocorreu graças à sogra do autor. Ela entrou com a polícia após ser impedida por inúmeras vezes de entrar na casa e estranhar o comportamento dos netos que tinham medo do próprio pai. Sua denúncia motivou a batida e posterior descoberta macabra.
Os parentes da esposa o consultaram sobre o paradeiro dela e da filha, e a cada vez ele respondia com evasivas e mentiras, afirmando em uma ocasião que haviam viajado para Ciudad del Este. Nos últimos tempos, ele até agiu com violência, segundo denunciaram.
Dois dias antes da polícia entrar na casa com mandado de busca, Pablino impediu que os policiais entrassem na casa.
Diante do odor, a Justiça foi acionada e expediu mandado de busca na residência.
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